Fortaleza uma cidade gastronômica e encantadora



Há tanta coisa para ver nos arredores, que muitos visitantes acabam não aproveitando a cidade como poderiam. Antes de comprometer a sua agenda de turista com um passeio por dia, certifique-se de curtir tudo o que Fortaleza tem a oferecer.

Fortaleza: Gastronomia e belas praias são destaque desta cidade-sede

Destino mais procurado pelos brasileiros durante as últimas férias de verão, Fortaleza é uma das cidades-sede da Copa de 2014. São quase 3 milhões de habitantes e atrações turísticas que incluem belas praias, pontos históricos, parques e uma cena gastronômica bastante variada.


A Praia do Futuro, literalmente cenário de cinema, junto com as praias do Mucuripe e de Iracema estão entre as faixas litorâneas mais conhecidas da capital cearense. Os visitantes podem aproveitar as famosas barraquinhas de praia e também passear de barco pela orla. Quem preferir andar pela cidade, a dica é conhecer prédios históricos como a Igreja de São Pedro, o Estoril e a Ponte Metálica; ou caminhar pelo calçadão da Av. Beira Mar.


Jericoacoara, ou Jeri, para facilitar, é a outra atração cearense com direito a ocupar um lugar de honra no mapa do turismo. Nesse vilarejo de 2 000 habitantes, nenhuma pousada tem muito conforto, nem mesmo muito charme. A praia é de areia batida, tão pouco convidativa que não se vê um único guarda-sol. Chegar lá demanda uma jornada estafante: cinco horas de asfalto mais uma hora de trilhas de areia, sem parada. A paisagem única, às vezes com um toque surreal, explica por que tantos turistas, brasileiros e estrangeiros, enfrentam tamanha canseira. 


É ali que se concentram a maioria dos 25 mil leitos hoteleiros da cidade - número estimado pela ABIH-CE (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará). Próxima dali está o bairro do Varjota, conhecido por sua variada oferta gastronômica, de servindo desde pratos típicos do interior, como a carne de sol com paçoca e macaxeira, à culinária tipicamente praiana, com peixes e frutos do mar, além de pratos japoneses, portugueses, árabes, chineses, franceses e italianos.



Para o segmento corporativo e de eventos, a capital cearense oferece ainda diferentes espaços para feiras e exposições - a exemplo do Centro de Convenções do Ceará e do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Números
Impulsionado pela Copa do Mundo, o fluxo de turistas estrangeiros deve ser grande neste período. As estimativas da Setur-CE (Secretaria do Turismo do Estado) são de que dos 350 mil turistas que chegam via Fortaleza, 40% deles são internacionais. No geral, os torcedores que vão acompanhar os seis jogos na Arena Castelão e seus acompanhantes devem ter um gasto médio per capita de R$ 1,9 mil em sua estada na cidade.

Fortaleza é, das capitais nordestinas, a mais distante em relação ao eixo Rio–São Paulo. A maioria de seus hotéis fica em frente a praias impróprias para o banho. A melhor atração do Estado, a famosa Jericoacoara, está a 305 quilômetros da capital, no mínimo cinco horas de viagem. A maneira como Fortaleza superou esses obstáculos e se tornou uma das quatro cidades que mais recebem turistas no Brasil é exemplar. Em primeiro lugar, sua vocação turística foi minuciosamente planejada, caso raro no Brasil. Em segundo, e mais raro ainda, o planejamento foi cumprido. Nascida nas instâncias políticas locais, a decisão veio à tona há dez anos. Desde então, investiu-se em infra-estrutura, em atrações como o Beach Park e o centro cultural Dragão do Mar, sem paralelo nas outras capitais do Nordeste, e na urbanização da orla marítima.


Não bastasse o visual do entorno, a vila ficou camuflada entre árvores e coqueiros e não tem calçamento nem iluminação nas ruas – caminha-se na areia, sob as estrelas. Ou seja, é um destino perfeito para pessoas que buscam exatamente o encanto de um lugar não maculado pelo turismo de massa, uma autêntica vila de pescadores. Isso, durante o dia. Na madrugada, tudo se transforma. A balada começa nos bares perto da praia, segue com o forró, continua na padaria Santo Antônio, com horário de funcionamento entre 3 e 6 horas da manhã, e termina no Mama África. Nos feriados, é a invasão de hábito – quem cultua a rusticidade deve evitar. No resto do ano, é fácil entender por que tanta gente enfrenta a parada para chegar até lá. Basta olhar Jeri, a bela.

Boa viagem.

Crédito: 
http://www.hoteliernews.com.br/
http://veja.abril.com.br

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